A 25 de junho de 1985, o Diário Oficial da União publicava o Manifesto, o Programa e os Estatutos de um novo partido político brasileiro, fundado dois dias antes no Rio de Janeiro: o Partido Liberal (PL).
Conforme dizia o Manifesto de fundação, o novo regime que substituía o autoritarismo de 1964 não se poderia assentar sobre os partidos políticos do passado.
PROPOSTAS
AÇÃO PARA O FUTURO
O Manifesto do Partido Liberal (PL), em 1985, previa a situação caótica a que se chegaria em alguns setores vitais da vida brasileira. Um deles, o da assistência à Criança, sobretudo quanto à alimentação e assistência à gestante e ao pré-escolar.
Outro era o da Previdência Social, para o qual defendíamos uma reforma “radical” de estrutura. O PL já condenava, à época, o tratamento iníquo que se dispensava a aposentados e pensionistas, defendendo reajustes que anulassem os efeitos da inflação.
O Partido moderno que surgia advogava novas formas de gestão da coisa pública, inclusive no tocante à necessidade de uma rigorosa legislação de proteção ao meio-ambiente e ao patrimônio natural, e à abolição da produção e consumo de produtos prejudiciais à saúde ou nocivos ao ecossistema.
No seu Manifesto, o PL relembra a importância da defesa dos direitos das Minorias, dentro da mais pura tradição do liberalismo.
Muito se poderá apreender do verdadeiro sentido e dos objetivos da Doutrina do Liberalismo Social, pela leitura atenta do Programa e do Manifesto de 1985.
Lá, com nitidez, já se proclamavam os pressupostos filosóficos, políticos e econômicos que serviriam de diretrizes de nossa ação política, parlamentar e administrativa no futuro imediato.
Desde então, o PL manteve coerência absoluta com o que foi aprovado e estabelecido. O Partido Liberal (PL) conviveu com a chamada — e finada — Nova República e concorreu às eleições executivas, parlamentares e presidencial no período de 1987 até os dias atuais.
Desde então o Partido Liberal e o número de identificação “22” foram registrados junto ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
No ano de 2003 o então Partido Liberal (PL) promoveu a incorporação do Partido Geral dos Trabalhadores (PGT) e do Partido Social Trabalhista (PST).
Em 2006 o Partido Liberal (PL) e o Partido de Reedificação da Ordem Nacional (PRONA) se uniram e formalizaram processo de fusão aprovado pelo Tribunal Superior Eleitoral e criaram o Partido da República (PR).
No curso do processo histórico brasileiro já no ano de 2019, a agremiação, reiterando sua origem fundada no liberalismo, deliberou em Convenção Nacional, pela mudança de sua nomenclatura, tendo sido homologada pelo Tribunal Superior Eleitoral a mudança da denominação do Partido da República (PR) para Partido Liberal (PL).